terça-feira, 18 de maio de 2010

FIFA ELIMINA A ARTE NO FUTEBOL

Li, sem entender bem, a notícia procedente da toda poderosa FIFA dando conta da decisão tomada pelos “cacifes” de que a “paradinha” está fora do espetáculo. Juro que fiquei sem entender nada. Sem saber, na verdade, o que pretende a mentora do futebol mundial deixando de lado o espetáculo. A “paradinha” na cobrança do pênalti é um espetáculo a parte. Só tem a reclamar quem está debaixo dos três paus e é enganado pelo executor da “paradinha”.

Tirando esse direito de quem tem a arte de enganar o goleiro na cobrança de uma penalidade máxima, tira, também, o direito do torcedor ver a maestria de um atleta no domínio do toque na bola ou gingado antes da execução da cobrança fatal. De um lado frustrando jogadores, mestres na “paradinha” e torcedores que gostam da arte. Do outro oferecendo mais liberdade de ação á quem tem o direito de usar as mãos, além dos pés. Acho que a FIFA “pisou na bola” antes da “paradinha”.

O que devia ter mais cuidado, a FIFA se omite em decisões. Sair do gol em direção a bola na cobrança de pênaltis, por exemplo, é o que mais se vê e nenhuma proibição, mesmo porque fica a critério do árbitro se saiu ou não do gol. O que o público vê, ou viu, que se dane. Árbitros irresponsáveis, usando e abusando da autoridade sem severa punição é público e notório no futebol mundial. Outras mais cabíveis a decisões da FIFA são deixadas de lado. A “paradinha”, que é arte, está proibida.

A próxima vai ser a "goleirada" reclamando que os cobradores de faltas estão colocando a bola no ângulo, ou enganando com efeitos que deixam os “pegadores de bola” sem ação para a prática da defesa. Com certeza, em pouco tempo, vamos ter mais uma proibição da FFA com o seguinte texto: “o cobrador de falta não pode chutar com efeito ou no ângulo”. O drible, por exemplo, nas próximas proibições deve entrar em pauta, regulando-o se pode ser dado pra frente, pra esquerda ou direita. Proibir a “paradinha” significa eliminar a arte no futebol

segunda-feira, 17 de maio de 2010

DA POLE A BANDEIRADA

O Treze é o verdadeiro e legítimo campeão da Paraíba, versão 2010. Incontestável sua conquista. Desde a primeira rodada até a última, inclusive o quadrangular final não deu margem para os concorrentes, fechando todas as portas, nem mesmo quando recorreu ao pit-stop para troca de algumas peças.

Desde a largada da corrida pelo titulo o “Galo” ganhou a pole e não deixou nenhuma brecha para ultrapassagem. Sofreu pressões de todos os lados, principalmente dos que trocavam de posições entre segundo, terceiro e quarto lugares, mas não cedeu. Na reta final deu uma vacilada, sem perder o primeiro lugar, porém teve forças para recuperação em tempo.

Botafogo, Campinense e Sousa, os mais próximos na corrida pelo titulo, ameaçaram, mas não tiveram potência, principalmente o Botafogo que na reta final deu uma escorregada na zebra perdendo a chance da ultrapassagem, consequentemente a liderança para, na última volta, decidir diante em casa. O “Galo” arriscou tudo e não cedeu a liderança.

Tudo acabou. Acabou em termos de Campeonato 2010. A luta continua. Vem aí a Copa Paraiba que irá indicar o segundo clube na Copa do Brasil. Se aproxima a Copa Nordeste para Botafogo e Treze, a Série C com o Campinense representando o Estado e a D onde o Treze ganhou a condição de titular absoluto.

A corrida acabou. Ganhou a prova aquele que saiu na pole e até a bandeirada final (apito) foi quase perfeito, não fosse a escorregada no quadrangular – reparada em tempo. O alvinegro serrano fez por merecer. Trabalhou com mais atenção, investiu melhor, e soube agregar o grupo de maneira a tirar o proveito necessário no transcorrer da competição.

Parabéns, Treze !. O título ficou com o clube que encarou a corrida com mais precisão e melhor entrosamento entre seus setores, fazendo com que a máquina estivesse sempre afinada para responder na pista (gramado) todo esquema montado para o sucesso da competição. Da Pole a Bandeirada, o “Galo” foi líder incontestável.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O MELHOR JOGO DO ANO

O "Galo" tremeu. Não fosse a bobeada do lateral Nininho em cometer penalidade máxima e ter sido expulso no segundo tempo, certamente o Treze estaria hoje tentando justificar a derrota para o Botafogo em pleno Amigão, quando todos tinham o alvinegro serrano como favorito absoluto. Futebol tem suas surpresas. Quem pensava estar o Botafogo morto, enganou-se completamente. O time não tocmou conhecimento do dono da casa e, não fosse o gol salvador de Miltinho no finalzinho do jogo (44) o Botafogo teria retornado pra João Pessoa com larga vantagem para abiscoitar o titulo estadual. Infelizmente o lateral Nininho cometeu duas grandes besteiras, talvez pela "inexperiência". A primeira foi cometer penalti desnecessário. A segunda não se controlar emocionalmente e provocou a expulsão ao hostilizar o adversário. Mas, diante de tudo que aconteceu, os jogadores do Botafogo foram heróis, mesmo saindo com empate. Lutaram, com um jogador a menos, e mostrou que resultado se conquista no gramado, com a bola rolando, e dentro do tempo regulamentar. Muitos "galistas" andaram cantando em versos e prosas a conquista do titulo antes da hora. Ficou na saudade. O campéão estadual só será conhecido domingo, lá pelas 18 horas, mais ou menos. Parabéns ao time estrelado da capital. Parabéns aos "leões da Maravilha" que não se curvaram ao poderio do Treze e falatório de seus torcedores. Espero que domingo, em Campina Grande e João Pessoa, os torcedores que venham comparecer aos estádios possam ter bons espetáculos como os que presenciaram no jogo Treze 2 Botafogo 2, domingo, no Amigão.Vergonhosa, apenas, a informação do públicos presente: um pouco mais de 16 mil torcedores. Estavam nas arquibancadas e cadeiras muito mais de 22 mil. Mas não é problema meu, e sim de quem retira da arrecadação percentuais pertinentes. No campo, com boa arbitragem, foi um jogo inesquecível, o melhor da temporada, a altura das duas grandes equipes do nosso futebol.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

MEDO DO GALO

A formação tática do Botafogo para enfrentar o Treze deixou claro que o “Xerife” estava com medo do “Galo”. Em outros tempos, quando o futebol era praticado com liberdade, levava vantagem quem tinha melhor qualidade técnica, e num clássico do quilate de Botafogo x Treze levava a melhor quem aproveitasse bem as oportunidades.

Hoje “a pancada bombo” é outra. Prevalece o esquema tático. Quando entra em campo com o objetivo de vencer o time tem a formação tática 4.3.3, que significa quatro defensores, três armadores e três atacantes. Caso entre em campo par não perder, se arriscando vez ou outra no ataque, a formação é 4.4.2. Se for para não ganhar, nem perder, é 3.5.2 variando para o 3.6.1, formação tática com três zagueiros, cinco ou seis no meio do campo, e dois ou um atacante.

Atuando em casa, diante da sua torcida, o Botafogo entrou em campo totalmente diferente do que se imaginava numa partida onde somente a vitória interessava, mesmo porque o jogo era no Almeidão. Ao invés de fazer o Treze se preocupar com ele, o Botafogo fez o contrário se retraindo diante do “Galo” que também estava com medo.

O Botafogo tem dois laterais de razoáveis qualidades técnicas: Zé Wilker e Rafinha. Eis que o treinador Shuller cisma de tirar Val da cabeça da área, sua posição original, para colocá-lo na lateral direita, improvisado. Mantém um meio do campo defensivo, isolando, praticamente, Edmundo dos demais. Claro que com essa formação tática não poderia ser outro resultado, visto que o Botafogo atraiu o “Galo” para seu terreiro.

Agora a coisa complicou. Domingo vai jogar em Sousa, contra equipe do mesmo nome, numa partida onde o único objetivo, se ainda pensa em título, é vencer, vencer, vencer. O Treze está numa boa com seis pontos em dois jogos, e mais uma vitória praticamente selará sua “sorte” no quadrangular. Campinense reabilitou-se, mas precisa somar pontos domingo. O Sousa vai para o “tudo ou nada” diante do Botafogo no Marizão, em Sousa, depois de duas derrotas consecutivas. A terceira rodada poderá clarear o túnel da esperança. Vamos aguardar pra ver como vai ficar.

domingo, 18 de abril de 2010

SOSSEGO FM TAMBÉM NO FUTEBOL

A equipe de esportes da Rádio Sossego FM, ingressou na Associação dos Cronistas Esportivos da Paraiba, entidade filiada a ABRACE (Associação Brasileira de Cronistas Esportivo)que por sua vez é filiada a AICE (Associação Interncional de Cronistas Esportivos) podendo, agora, expandir seus conhecimentos e serviços prestados ao desporto paraibano, até o momento feito com eficácia no árduo trabalho de informar.Credenciados, definitivamente, munidos de identidade comprobatória da Associação, a viabilidade de transmitir grandes jogos nos mais variados estádios da Paraíba lhe é facultada." Espero, com toda certeza, ve-los concorrendo com as demais emissoras do Estado e encontra-los por aí a fora!. A experiência é adquirida ao longo da "estrada" à ser percorrida. Conheço cada um de seus integrantes e sei que têm condições de fazer um grande trabalho, obviamente engrandecendo a atividade do cronista esportivo".

Adamastor Chaves.

sábado, 17 de abril de 2010

A DÚVIDA

A segunda rodada do quadrangular decisivo do Campeonato Paraibano está deixando o torcedor “baratinado” sem saber a hora certa dos jogos., se no período da tarde ou da noite. Estão sendo veiculadas as mais variadas informações e isso faz com que a dúvida deixe o desportista sem saber o que fazer.

Marcar uma rodada para a noite, 20h30, dia 21 de abril, achei de uma ignorância impar, visto ser feriado e o óbvio seria optar pelo período da tarde, 16h00. Ocorre que, segundo a FPF, um dos dois jogos, Botafogo x Campinense e Treze x Sousa, seria mostrado pela TV. Até aí tudo bem, mas que o público tomasse conhecimento com bastante antecedência.

De repente lá vem mudança imposta pela FPF em detrimento da programação da TV que concordara, a priori, que os jogos fossem realizados a tarde. Mudança na informação. Torcedores, cronistas esportivos, todos envolvidos, direta e indiretamente com futebol, gostaram. “A tarde, no feriado, é lógico”, disse um torcedor do Botafogo.

De repente, mais que de repente, eis que muda o que fora dito. A Federação Paraibana de Futebol, por intermédio de seu Departamento Técnico informa que “tudo voltou ao que era antes, no quartel de Abrantes”. Pela falta de grade da emissora de TV, só havendo liberação para jogo noturno, a FPF bateu o pé: “Decidido. Os jogos serão a noite”.

Nessa dúvida, vai e vem de informações, os torcedores, principalmente aqueles que fazem planos por ouvi dizer, não sabem se vão ao estádio a tarde ou a noite. Os próprios dirigentes dos clubes, envolvidos nas “informações elásticas” não tiveram o cuidado de conscientizar à todos do impasse de horário. Preferiram ficar no meio do “elástico”.

Para quem não sabe, ainda, ou não tem certeza, anote: “OS JOGOS SERÃO REALIZADOS NO PERÍODO DA NOITE, COMEÇANDO AS 20h30, NO ALMEIDÃO E AMIGÃO, RESPECTIVAMENTE”. Depois digam que não avisei!

Adamastor Chaves
zonafrancapb.blogspot.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

MAIA DE MALA PRONTA PARA APOSENTADORIA

Severino do Ramo Maia, 35 anos, paraibano de João Pessoa, nascido e crido no bairro de Mandacaru, aonde ainda reside com seus familiares, cansou. No último domingo, logo após a vitória histórica diante do Campinense, em Campina Grande, por 3 a 0, Maia, ex “Mala”, decidiu parar a anunciou, oficialmente seu desejo de abandonar o futebol profissional, no campo, se colocando a disposição para continuar trabalhando nos bastidores, na diretoria, desde que seja no Auto.

Quem não conhece Maia, ou “Mala”, não sabe nada do futebol recente da Paraíba, mas precisamente de João Pessoa. Surgido para o profissionalismo das categorias de base do subúrbio da Capital, à época “Mala”, despertou interesse do Auto Esporte, seu primeiro clube como profissional, e começou a chamar a atenção pela sua impetuosidade na busca do gol e o senso de conjunto com os demais companheiros. A ascensão foi tanta que logo foi parte de interesse de vários clubes.

Assim como tantos garotos, que não têm tino para a vida profissional, logo surgiram empresários querendo tomar conta do futuro do garoto prodígio do futebol paraibano. Interior do Rio Grande do Sul, seu primeiro destino e em seguida a Europa, para onde foi contratado por um clube espanhol, foi aí que a vida começou a tomar outro rumo, inclusive o nome de batismo no futebol. De “Mala” passou a se chamar Maia. A peregrinação foi grande. Outros clubes surgiram até voltar para o Brasil.

Por aqui, em campos brasileiros, fez vários contratos, gols. Ganhou fama, dinheiro (não muito, mas o suficiente para dar uma vida digna à seus familiares) até retornar ao seu clube de origem, o Auto Esporte, pelo qual manifestou interesse, em sua declaração de despedida, ao afirmar que seu desejo era parar e continuar servindo ao Auto. Parando na hora certa para ser lembrado pelo que fez, o motivo não poderia ter sido outro. “Paro dando ao Auto Esporte a classificação. Isso é motivo de orgulho”, disse.

Com uma grande apresentação e um resultado que poucos esperavam, salvo o grupo alvirrubro que esteve unido e com disposição de não decepcionar, Maia, ex “Mala”, fez o último jogo profissional pelo Auto Esporte, conforme seu desejo. Vai se dedicar à outra atividade dentro do clube como dirigente ou integrante da comissão técnica. Aos 35 anos, ainda com condições físicas para mais dois anos no profissionalismo, Maia decidiu arrumar a “Mala” e se aposentar. MAIA ESTÁ DE MALA PRONTA PARA APOSENTADORIA. Boa sorte Mala. Digo, Maia.